inconstante. um dia cheia, noutro minguante.

eu nunca seria uma boa atriz. não deixo o sentimento nem nascer e já o aborto. deixar ele me tomar então? nunca. o dilacero, quebro, parto, rasgo, mando pra puta que pariu. só pra ninguém ver. ( nem eu mesma ). porque me dá vergonha. (de sentir algo até sozinha no meu quarto). só de pensar em me mostrar (que seja pra mim mesma). quero esconder a cara e tirar meus olhos de dentro deles mesmos. deixar de me enxergar. pra eu não me ver nunca mais. não ir nem a padaria pra ninguém me ver. não chorar, não gritar, não transparecer nada. nadinha. e sentir tudo embutido aqui, sem espaço. tudo sufocado. não dito, não exposto, não vivido, vergonha . depois vomito e finjo que não sei o porque.

Pode me enganar, me confundir,  me atrapalhar,  Me invadir, me explorar, me explodir  e me expulsar… Pode me trair, me abandonar,  me repartir, me desdobrar E até fugir pra desistir e me matar…

parece que vou ficar sem ar e morrer. não tem unha que aguente tanta violência. nem estômago que fique sem sentir medo bom por tanto tempo. não faço nada. só sei desmaiar sobre qualquer superfície lisa que não machuque e me aguente. me jogo sem nenhuma emoção. sem sexo, sem nexo, sem drama, sem cena, sem cheiro, sem palavra, sem alegria, sem dor... só despenco. tac's, tec's, tic's, toc's e tuc's... tac do relógio que nunca pus na cozinha. tec do barulho que meu pescoço faz quando os tic's e toc's ou qualquer coisa de tipo fodem com a minha vida. tuc tuc tuc tuc tuc tuc...

quero voar. viajar... por a-í.

sou uma an[t]a

eu tô sentindo um "longe" há dois dias... será que isso é "crescermos"? triste e puta. e uma dor no estômago.

um primeiro beijo. uma primeira transa. uma primeira paixão. um primeiro amor. um amor pra sempre.

o cheiro do aconchego de antes, não consegue mais que hajam risadas, ou brincadeiras, ou encheções de saco, ou cumplicidade a mesa. só existe uma dor no estômago que não passa, não cura, não para, nem mesmo depois da refeição. refeição gostosa preparada com cuidado, mas que perde todo o seu significado perto da tal "família" que não existe mais. refeição que entra no corpo e nos mantém vivos até que haja outro almoço medroso-de-contato...

- oi, tudo bem? - tudo. e você? - também.

culpa.

sabe a Laura e a Ana Laura?  ♥

toda vez que sonhava que estava grávida era horrível. quando acordava, via que não era nada real e me aliviava. agora quando sonho que tenho filhos seus, me sinto acompanhada e ainda mais amada por você, meu amor.

"Algumas pessoas confundem ser puro com ser ingenuo. A pureza não é ingenua, a pureza é a virtude de não ver o mal onde o mal não existe. Tão bom amar alguém assim..." dela.

até o seu choro é bonito.

o meu amor é todo lindo. é leão, é sol, é mar. e voa... (uma pseudo haicai pra você. te amo demais).

clique 23 vezes na setinha que desce.

passei de semestre! *no curso que você queria passar? não, de semestre, da escola de teatro... *e o curso que você quer passar? é, eu passei na primeira fase. *e como foi essa prova? tipo um vestibular. questões e redação. *ah, então é uma escola séria? (deve ser). uai, é. *então dá futuro? olha, eu poderia ter acabado rádio e televisão e depois não ter trabalhado em nada com isso... você entende? *eu entendo... (tábom). *você entende que não podemos ficar jogando dinheiro fora? (claro que eu entendo, eu não sou idiota). *e a gente não tá jogando dinheiro fora não, né? não... *então você tem certeza do que você tá fazendo, né? NÃO. eu não tenho certeza do que estou fazendo. (e eu não tô afim de falar que tenho e carregar isso. porque eu não tenho mesmo! e quando eu acabar esse curso talvez eu não consiga trabalho relacionado a isso. e daí vai vir uma cobrança enorme pra cima de mim.). eu não posso ter certeza disso. *mas a gente tem que ter um rumo na vida... é, mã