talvez em outra vida eu encontre aconchego e tranquilidade. Talvez.
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Mostrando postagens de 2016
o dia que não está no calendário nem em ninguém.
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não foi nada. nasceu num dia comum. não fez barulho algum. ninguém fez barulho, aliás. era insuportável amá-la. nada foi suportado. ela se tornou uma pessoa insuportável. com o coração quebrado. sem laços. não foi amada. cresceu no escuro. não foi motivo do riso de ninguém. não foi amada. não tinha ninguém. era um nada vezes nada. era pedir e falar e gritar e chorar e berrar e o nada respondia. não foi amada! cresceu jogada, e que se virasse pra sobreviver. não faço idéia de como sobreviveu.
não há nada mais que eu queira do que alguém que me ame.
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não tem nada que salve. Não teve um começo. Não teve amor, nem corpo, nem nada. Tenho esses sonhos em que eu estou parindo a mim mesma. Ou que estou parindo alguém e é sempre algo sem significado para as outras pessoas que estão perto. é algo que não é importante pra ninguém. É assim que eu me sinto. Não importante. Queria alguém que me amasse. Só porque me amar. Meu começo foi um nada sem importância. Eu queria ter tido importância pra alguém. E eu queria ter podido amar alguém com todas as minhas forças. Mas eu não amo. Eu queria que tivesse amor dentro de mim. Saindo e entrando. Mas não tem. É mais que isso talvez. É sentir vida saindo e entrando. Eu não sei como fazer isso de viver. Não sei. Eu choro o tempo todo e peço o tempo todo por uma mãe que nunca existiu nem vai existir. Dói. E eu aperto um travesseiro contra a minha barriga pra tentar estancar a dor. Mas ela nunca para. Dói na barriga e se espalha pro corpo todo. Cada segundo que eu consigo respirar é mais um segundo que...