é como se eu pudesse falar para aquela pessoa daquele filme que está sozinha e triste e acabada: eu tô aqui, eu te vejo, você não tá sozinha, eu estou olhando pra você, eu não vou a lugar algum.
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um cheiro de frango na panela do almoço de domingo que não une mais ninguém
o cheiro do aconchego de antes, não consegue mais que hajam risadas, ou brincadeiras, ou encheções de saco, ou cumplicidade a mesa. só existe uma dor no estômago que não passa, não cura, não para, nem mesmo depois da refeição. refeição gostosa preparada com cuidado, mas que perde todo o seu significado perto da tal "família" que não existe mais. refeição que entra no corpo e nos mantém vivos até que haja outro almoço medroso-de-contato...
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